Durante essa semana, Gilberto, jogador do Cruzeiro, anunciou sua aposentadoria devido ao seu descontentamento com a arbitragem brasileira. Durante a partida contra o Palmeiras, o juiz Leandro Pedro Vuaden marcou um pênalti a favor do time paulista no final do segundo tempo, o que deixou o jogador celeste irritado. Segundo ele, os árbitros estão o perseguindo e há falhas que prejudicam o time mineiro.
Não posso dizer que dou razão à Gilberto, que, na verdade, exagerou. Creio arbitragem não está perseguindo o jogador, mas sim favorecendo alguns times. O pênalti foi corretamente marcado por Vuaden (podemos afirmar com certeza), porém o que sempre vemos nos Campeonatos Brasileiros são juízes cometendo erros graves em prol de grandes times do eixo Rio-São Paulo, principalmente Corinthians e Flamengo. Desculpem-me os torcedores dos respectivos times, mas negar isso é uma grande mentira.
Quantas vezes vimos faltas e pênaltis não marcados em confrontos com tais times? Quantas faltas não cometidas também foram marcadas? Quantos cartões amarelos e expulsões injustas já aconteceram durante a história do Brasileirão? Não, não é só nos jogos contra os dois times citados que isso acontece, mas a frequência é maior.

Vale lembrar que ser árbitro no Brasil não é uma profissão 'legalizada'. Isso torna-se um grande problema, não só porque a FIFA quer permitir que apenas árbitros 'profissionais' (como os da Inglaterra) apitem os jogos da Copa de 2014, mas também porque faz com que os árbitros brasileiros não se preocupem tanto com a sua atuação.
A CBF também parece não se preocupar com tais fatos. Punições muitas vezes não são aplicadas e o nível de alguns árbitros são abaixo do normal (a exemplo, o que aconteceu em um jogo do Atlético-MG, no qual um bandeirinha marcou impedimento em uma cobrança de LATERAL, o que mostrou total desconhecimento das regras do futebol).
O dia em que a CBF mudar as regras para a escolha e treinamento de juízes e bandeiras será o dia em que talvez não veremos tanto favorecimento de times paulistas e cariocas. Quem sabe...
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